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Macaúba: combustível do futuro do Norte de Minas para o mundo

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Novo centro de pesquisa na região, para viabilizar este uso do coco da palmeira, foi destacado em audiência na Assembleia Legislativa


A Comissão de Minas e Energia realizou audiência pública, no dia 12/05/25, para debater a utilização da macaúba, planta típica do semiárido e do cerrado, como potencial fonte do combustível do futuro, conforme requerimento 7.141/24, de autoria do seu presidente, deputado Gil Pereira (PSD).

Palmeira abundante e típica do cerrado, seu coco é valorizado pela versatilidade de aproveitamento econômico, envolvendo comunidades tradicionais e empreendimentos de grande impacto no Estado, especialmente no Norte de Minas.

Samuel de Melo Goulart (diretor de Agricultura Familiar e Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Ronaldo Alexandre Barquette (diretor de Atração de Investimentos da Invest Minas), Rafael Peron Castro (professor na Universidade Federal de Lavras – Ufla), Maria das Dores Magalhães Veloso (pró-reitora de Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes),Gil Pereira (deputado estadual PSD/MG), Guilherme Augusto Guimarães de Oliveira (prefeito de Montes Claros), Marcelo Cordaro (vice-presidente operacional da Acelen Renováveis), Bernardo Araújo (diretor de Relações Institucionais da Acelen Renováveis), Daniel Guimarães Medrado de Castro (subsecretário de Atração de Investimentos e Cadeias Produtivas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico)


Cadeia produtiva

Com capacidade para produzir até 10 vezes mais óleo do que a soja numa mesma área de cultivo, um megaprojeto que visa desenvolver a cadeia de biocombustíveis a partir da macaúba foi apresentado à comissão, diante da crescente demanda pela descarbonização da economia e transição energética. É alternativa promissora para produção do biodiesel e do combustível de aviação sustentável (SAF).

Graças ao investimento de R$ 314 milhões, o Centro de Tecnologia e Inovação do Agronegócio, o Acelen Agripark, foi construído em área de 138 hectares. Terá no futuro capacidade para produção de 1,7 milhão de sementes por mês e 10,5 milhões de mudas por ano.

O investimento inicial da Acelen no Brasil é de US$ 3 bilhões, com potencial de gerar até 85 mil postos de trabalho diretos e indiretos, também voltados para a agricultura familiar, e movimentar até 2035 um total R$ 40 bilhões na economia nacional.

Recuperação de terras degradadas

Além do potencial energético, Gil Pereira lembrou que a macaúba é uma cultura perene e que não compete com a produção de alimentos, já que pode ser usada para recuperar terras degradadas.

“É um projeto ambicioso de forte impacto econômico e social em Minas Gerais e na Bahia e que poderá ser parte da solução para o desafio da descarbonização global. E o melhor é que está sendo implementado de forma integrada com instituições de ensino superior, como a UFMG e a Unimontes, utilizando a tecnologia por elas já desenvolvida”, ressaltou o deputado Gil Pereira.

Transporte aéreo, terrestre e marítimo

É pela possibilidade de uso na produção de biocombustível para aviação comercial que a macaúba parece mais promissora. É o que explicou, em sua apresentação na audiência, o vice-presidente Operacional da Acelen Renováveis, Marcelo Cordaro.

“Atualmente, 23% da emissão de gases de efeito estufa deriva da mobilidade (transporte), e a aviação em geral é responsável por 3% disso. Embora possa parecer pouco, trata-se de um custo alto, com poucas alternativas. É aí que entra a macaúba como matéria-prima do combustível de aviação sustentável, SAF, sigla em inglês.

O biocombustível emite até 80% menos emissão do combustível fóssil e a expectativa da empresa é de que a macaúba se torne a biomassa mais competitiva do mundo tanto em termos de SAF quanto para motores movidos a biodiesel não convencional (HVO), no caso de veículos terrestres e navios.

Produção competitiva do SAF

“Este é um problema global que precisa de solução em rede. A Acelen é uma startup colaborativa que prevê tal contribuição. Nosso desafio é produzir SAF de forma competitiva e a macaúba foi a melhor solução que nós encontramos. Será uma contribuição importante no mercado em termos de reduzir o efeito estufa”, explicou Marcelo Cordaro.

Também participaram da audiência lideranças políticas do Norte de Minas, unânimes em elogiar o projeto. Dentre eles, o prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, cidade que venceu a concorrência de Salvador, onde já funciona uma refinaria de biodiesel da mesma empresa. “O poder hoje no mundo está na produção de energia e Montes Claros, que já é um importante polo farmacêutico da América Latina, quer ser a Arábia Saudita da energia sustentável”, definiu ele.

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